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Archive for the ‘filosofando’ Category

a menina…

…vai comprar mais organizadores de revista e volta para casa com uma caixinha singela com 2.000 (!) mini clipes metalizados.
Acho que nem se eu vivesse 100 anos conseguiria usar todos estes clipes mas quem disse que tudo nesta vida é racional?
Beijocas

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to be or not to be?

Ando às voltas com a organização.
Acho que estou meio traumatizada neste aspecto.
Minha vida está de pernas para o ar e muitíssimas vezes fica tudo em desordem porque eu não me acho com tempo de colocar (e manter) tudo no mesmo lugar.

É assim?
Sou a única pessoa que se acomoda no meio de uma super bagunça neste mundo?

Já me falaram que “puxei” à minha mãe, outra pessoa que se atrapalhava mega com papeladas.
Será que isto consola? (Não, definitivamente, não)

Foi então que eu encontrei estas fotos para me consolar.
Elas são da arrumação a minha mala para a gravação da segunda temporada do Faça em Casa.
Separei tudo minuciosamente, com carinho e capricho. (Como eu gosto que todas as coisas fiquem e sejam)

(No meio do processo achei que tudo estava tão bonitinho que comecei a fotografar…)
E aí, sim, encontrei o meu consolo.
Vivo sim em alguns momentos em meio a bagunça.
Mas sei me organizar e sei que as coisas fluem melhor com elas.
Fim.
(desabafei)
Beijo grande

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em dose tripla

Semana passada fui fotografar algumas ideias com a Claudia, do La Calle Florida. O atelier dela é um paraíso, um lugar de sonhos cheio de flores e possibilidades para nossas “craftices”.
Aí eu vejo que ela colocou estrategicamente estas orquídeas que tinham acabado de florescer bem na entrada. Fiquei namorando as flores, fugi das fotos e cliquei a composição.
Amei.
Lindas, triplas, perfeitas Cattleyas.
A minha vida anda assim, em dose tripla.
Ontem (domingo) gravei o Tudo Artesanal especial só com gente querida, daquelas que aquecem nosso coração, estou numa correria com a Manual Flávia Ferrari, tenho todos os meus emails atrasados e acumulando, muitas vezes não consigo ver meus amigos, me atrapalho com os compromissos das crianças, mas estou feliz, feliz, feliz, FELIZ! (com letras maiúsculas mesmo)
Vai tudo entrar nos eixos, a vida vai tomando seu curso, seu rumo, com sua imensa sabedoria.
Mais uma semana começa!
E eu desejo para todos nós alegrias, trabalho, esforço, reconhecimento e dedicação em dose tripla!
Um beijo grande

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final de férias

Estou recosturando o caminho de mesa e as crianças fizeram um lindo cachecol na máquina de tricô.
Enquanto isto, a máquina de pão bate a massa de um pão com requeijão e cebolinha para o lanche da tarde.
Garoa em uma São Paulo acinzentada.
E hoje é meu último dia de férias com as crianças – passou voando!
Trabalhei muito, brinquei muito menos do que eu queria. (Dilema de tida mãe?)
Mas, meus pequenos, como sempre, eu desejo que este semestre letivo seja especial, cheio de descobertas e desafios. Que vocês cresçam como seres humanos – e não apenas no conteúdo formal. Que os valores morais enraízem para frutificarem – que o mundo construído por vocês seja mais justo, seguro e honesto.
Porque, com vocês, eu sou uma pessoa mais completa, feliz e realizada – e a cada dia aprendo mais, descubro mais e, acima de tudo, amo mais. A vida e vocês.
Um beijo,
Mamãe

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na hora certa

Eu tirei esta foto em Junho, na viagem para a Espanha. Havíamos passeado no teleférico de Madri e depois ficamos “presos” em um lindo jardim de rosas por causa da “siesta” espanhola e do calor extremo. Lá eu tive a oportunidade de tirar esta fotografia, uma das mais lindas da viagem.
Em 15 de Outubro do ano passado coloquei no ar a postagem feelin´ blue que contava que eu estava “triste, muito triste” pois havia tido uma grande decepção com o caráter de uma pessoa que julgava amiga.
Hoje, passados mais de 9 meses do ocorrido eu posso dizer, com toda a certeza do mundo, que aquele episódio foi a melhor coisa que me aconteceu. 
Muitas vezes nadamos contra a corrente, ignoramos nossos instintos e intuições para racionalizar o mundo. 
Muitas vezes corremos atrás de algo como se fosse líquido e certo quando, no fundo, no fundo, não nos sentimos tão confortáveis com o fato.
Eu tentei racionalizar coisas que sentia estarem erradas e a vida, sábia que é, me deu um tranco.
Do tranco, veio o aprendizado e a postura – e a verdadeira comunhão – com minhas crenças, com meus modelos, com tudo o que acredito. Em resumo, entrei em comunhão comigo mesma, com o meu verdadeiro eu.
E é disto que é feita a vida.
Por estas coincidências do destino, também encontrei um recorte de revista com um texto de Madre Teresa de Calcutá que eu gosto muito.
E que caiu como uma luva para este meu momento.
Ou melhor, que cai como uma luva para todos os nossos momentos.
Um grande beijo.

“Muitas vezes as pessoas são
egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas
podem acusá-las de egoísta, interesseira.
Seja gentil assim mesmo.

Se você é uma vencedora, terá
alguns falsos amigos e alguns
inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesta e franca,
As pessoas podem enganá-la.
Seja honesta e franca assim mesmo.

O que você levou anos para construir,
Alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz,
As pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso
Pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja você que, no final das contas, é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e as outras pessoas.”

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esta sou eu

Quando dei de cara com esta vitrine estampando: “Eu não exijo o caro, exijo o adequado” me indentifiquei totalmente!
São assim minhas escolhas, para tudo na vida.
Aprendi que quando não concedemos contra nossa essência, tudo torna-se mais fácil e simples.
Adoro pensar  e agir assim.
Beijoca

Já participou do sorteio do nosso super prato rosa de dois andares?
Corre que o tempo está se esgotando!!! Nome e email abaixo já. Regras do sorteio, aqui.

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casa arrumada

Recebi da querida Danielle Tavares, que leu no blog da Laura Braz.
O poetinha colocou em palavras tudo o que eu acredito.
Casa Arrumada
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas…
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida…
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras 
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, 
que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte 
e vela de aniversário, tudo junto…
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos…
Netos, pros vizinhos…
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca 
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias…
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela…
E reconhecer nela o seu lugar.

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>escolhi viver

>

Hoje eu não tinha postagem programada como de costume.
Ando tendo dias muito corridos, muito agitados, atípicos para ser honesta.
Com isto não me programo como anteriormente e tenho muitos emails acumulados na caixa de entrada para serem respondidos com carinho – entre outras coisas…
Mas hoje eu relaxei.
Me permiti ir ao zoológico com os pequenos, almoçar sem pressa, cuidar das plantas, adubá-las, cuidar da casa…
Para arrematar, programei uma sessão de cinema com os pequenos – Up Altas Aventuras, que eu havia comprado para eles na semana passada e ainda não tinha assistido.
Coincidentemente – sim, acredito piamente nestas coincidências da vida – o enredo do filme trata das nossas escolhas da vida, dos nossos sonhos protelados…
Chorei muito, me emocionei de verdade.
E fico muito feliz em ver que eu escolhi ser feliz, escolhi cuidar das coisas que me davam prazer e transformá-las em motores do meu dia a dia. 
Há um tempo eu, decididamente, escolhi viver.
E creio que esta vida é o que nos alimenta, nos nutre e nos dá motivo.
Acredito que todos nós podemos valorizar estas paixões e torná-las mote das nossas vidas. 
Sem inveja, sem competição, sem sentimentos ruins.
Podemos sempre escolher viver.
Não poderia deixar de escrever isto, neste momento, assim que o filme terminou.
Porque este espaço de compartilhar é uma escolha da minha vida.
Nesta semana que se inicia eu desejo só uma coisa à todos vocês: escolham viver!
Um grande beijo

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>feliz dia das mães

>

“Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em ‘começar uma família’. 
…Nós estamos fazendo uma pesquisa’, ela diz, meio de brincadeira.’Você acha que eu deveria ter um bebê?’ 
Vai mudar a sua vida’, eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro. 
‘Eu sei’, ela diz, ‘nada de dormir até tarde nos finais de semana,nada de férias espontâneas.. .’ 
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. 
Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. 
Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. 
Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar,mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável. 
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar ‘E se tivesse sido o MEU filho?’ 
Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. 
Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer. 
Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. 
Que um grito urgente de ‘Mãe!’ fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante. 
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. 
Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. 
Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem. 
Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. 
Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no Mcdonalds se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro. 
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.
Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. 
Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. 
Que ela aprenderá a dar o verdadeiro valor a sua mãe. 

Saberá que uma noite tranqüila não significa que foi dormida por inteiro; 

Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida – não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles. 
Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra. 
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar talco num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas. 
Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados. 
Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos. 
Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos. 
‘Você jamais se arrependerá’, digo finalmente. 
Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. 
Este presente abençoado de Deus… que é ser Mãe.’ 
Autor Desconhecido. 
Recebi isto – inesperadamente – ontem, de uma pessoa muito querida.
Eu me reinventei sendo mãe, e o que sou hoje devo ao fato de ter tido filhos e ter transformado minha experiência de vida em uma maravilhosa e surpreendente experiência de mãe.
Obrigada, meu Deus.
Um grande beijo. 
Felicidades a você, MÃE!!!

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carinho de mãe

Minha mãe era professora da rede pública estadual de São Paulo.
E como em toda escola que se preze – ou melhor dizendo, em todo lugar que há uma aglutinação feminina – rolava um papo e um comércio no horário do intervalo. Era uma troca de receitas, um tal de trazer os panos de pratos que a tia pintava, uma venda do bolo que a madrinha fazia ou mesmo os lindos artesanatos produzidos pela merendeira.
Neste vai e vem de mercadorias tinha alguém que fazia crochê. Não sei bem precisar o sujeito (ou seria a sujeita?) mas o fato é que esta pessoa fazia um crochê danado de bom.
E de caro.
Minha mãe sempre foi uma pessoa com olhar treinado para o requintado, o bem acabado, o bem feito.
E obviamente se encantou pelo trabalho da tal pessoa.
Namorava, namorava as peças.
Sem consumar casamento.
Até que um dia, eu me lembro como se fosse hoje: minha mãe chegando à tarde em casa com uma pesada colcha de crochê nas mãos.
Disse que tinha parcelado em três ou quatro vezes e tinha um indisfarçável sorriso de satisfação nos lábios.
Foi me mostrando a colcha com todo carinho & orgulho e ao final pontuou:
“É para o seu enxoval.”
Eu, moleca de tudo, segurei as palavras para não verbalizar o “eu nunca usaria nada assim, tô fora!” para não entristecê-la mas tinha por certo que, infelizmente, a tal colcha não faria parte do meu repertório matrimonial. Soltei um “legal” e ficou por isto mesmo.
Porque a ousadia tinha sido “mascarada” pela desculpa do enxoval da filha mulher.
Algumas vezes incentivei minha mãe a usar a colcha na cama dela – coisas que ela fazia como uma grande traquinagem para depois guardar novamente “meu tesouro”.
Alguns já sabem que há tempos minha mãe faleceu (para quem não sabia, apresento a notícia).
Neste meio tempo a colcha ficou esquecida na casa do meu pai.
Rolou de um lado para o outro sem uso certo, sem cuidado nem carinho.
Há mais ou menos um ano resolvi resgatá-la.
Trouxe-a aqui para casa e a deixei esquecida em um armário.
Nesta semana resolvi abrir a embalagem e acomodá-la aos pés da minha cama como vejo em muitas revistas.
O fato é que a colcha é demasiadamente estreita para a dimensão do meu colchão – mas como a vontade de tê-la por perto era maior acomodei-a na diagonal para que cobrisse toda a extensão.
(Ou seja, quando queremos algo, definitivamente, conseguimos)
Hoje minha mãe completaria 68 anos – idade que eu tenho que usar a calculadora para rememorar, visto que há 14 anos ela faleceu e eu, por muitas vezes, tento não sofrer por isto.
Mas escrevendo esta postagem eu chorei.
De saudades.
Daquelas saudades boas que só acontecem quando temos história e amor no coração.
E é isto, mãe.
Este é meu presente para você.
O acaso, o destino, fez com que eu me lembrasse da colcha e da história na semana do seu aniversário.
Eu coloquei você mais uma vez vizinha, tentando materializar nossa relação.
Tudo mudou, tudo caminhou.
A cama é grande, mas você cabe exatamente no meu coração.
Feliz aniversário!

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